Olá!!!
Estou emocionado com o que aconteceu ontem na Avenida Paulista. Nem em meus mais lindos sonhos poderia imaginar algo semelhante, ainda mais ali, no centro financeiro do país.
Quando cheguei a São Paulo, dez anos atrás, eu imaginava: poxa, será que um dia alguma coisa boa acontecer comigo aqui? Eu perambulava pela avenida Paulista mastigando meus pensamentos.
Ontem, fiz muita força para segurar as lágrimas e a emoção.
Quando cheguei na rádio, pouco depois das 9 da manhã, a fila já era de dobrar o quarteirão. E só de pessoas que realmente queriam estar ali.
No saguão, muito mais gente. Abracei todos.
Quando abriu a porta do elevador que dá acesso aos estúdios, a surpresa "OLHA ELE AÍ"... e muitos gritos e acredite (pasmado) aplausos. E não tinha nenhum parente meu, era tudo ouvinte amigo do rádio.
Isso mesmo, dentro da rádio já estava abarrotado de gente.
Fiz questão de descer e até minutos antes do programa, ficar lá na rua conversando com as pessoas, dando atenção mínima pra todos.
O Padre Sergio chegou, fizemos um programa abençoado. O Padre Sergio saiu dali e ficou horas atendendo o povo. Cada um, cada bênção.
Foi maravilhoso.
No meio do programa, descobrimos que as centenas de pãezinhos, não dariam conta. A rádio providenciou uma nova leva. De igual proporção.
Quando terminou o programa, veio a notícia, era necessária uma nova fornada. E correria até a padaria. Veio nova fornada e a informação, a padaria não estava dando conta e se precisasse de nova fornada não seria possível, pois demoraria horas pra dar conta.
Tinha gente há 3 horas na fila. Seria desumano. Teve gente que pegou avião em Fortaleza só pra isso. Desceu com algumas pessoas no aeroporto, foi até a Paulista, deu abraço em mim, no padre e voltou pra terra natal. Gente de Minas, do Paraná, do litoral, do Rio de Janeiro tinha um monte.
Então, o Padre Sergio teve uma atitude humanitária. Pegamos os pãezinhos que ainda tinham e a equipe de intercessoras (aliás, abençoadas) partiram os pães em vários pedaços.
Eu e o Padre pegamos o elevador e fomos lá no meio da rua. A fila dobrava o quarteirão e ia embora. Isso já passava das 3 da tarde. E todos chamando pelo nome. Não tinha gente de alegre ali, eram todos ouvintes mesmos. Muitos me contando detalhes, dando abraços, perguntando da Laura.
Ao lado, pessoas engravatadas passavam e olhavam e guardei o rosto de 3 pessoas (um deles era um japonês gordo e invocado, de gravata vermelha) engravatadas e com ar de executivo, que soltaram a mesma frase "está assim o dia todo, fiquei sabendo que o padre Marcelo está aí". E o outro respondia "ah, pra ter esse monte de gente desde cedo só pode ser". Pois é.
E olha que em nossas conversas particulares, eu e o Padre Sergio, como adoramos o padre Marcelo, nos consideramos nem 1 por cento do que ele é ou representa. Ele é demais.
Então veio a trágica notícia. O pão acabou. O Padre Sergio deu a bênção em cada uma das pessoas. Eu abracei todos.
Sei que sempre vai ter um ou outro que vai sair triste. Além de ter ido lá ficar horas conversando na fila com todos, eu vim aqui também pra pedir formalmente desculpas.
Tem coisas que dependem de mim. Tem coisas que não.
Mas, a bênção pessoal foi dada. E eu abracei todo mundo de coração.
Não sei se iremos fazer outro. Não sei até quando vão me aguentar no rádio. Tudo foi espetacular e inesquecível. Pode ser que uma ou outra falha tem acontecido, o que é normal, somos humanos. Mas, pelos comentários, foi tudo muito bom e todos sairam felizes.
A Alexandra minha esposa esteve ao meu lado e também comentou das coisas boas que aconteceram e a quantidade de gente. Algo impressionante. É o tipo da coisa que só quem esteve lá pode dizer. E contar aos filhos. E aos filhos dos filhos.
Mas, como disse o Padre Sergio, algo bom está frutificando. E frutos doces.
E o que mais quero é apenas dividir com você.
Abração e muito obrigado.
RICARDO LEITE.
FONTE: http://www,ricardoleitecomvoce.com.br/
Estou emocionado com o que aconteceu ontem na Avenida Paulista. Nem em meus mais lindos sonhos poderia imaginar algo semelhante, ainda mais ali, no centro financeiro do país.
Quando cheguei a São Paulo, dez anos atrás, eu imaginava: poxa, será que um dia alguma coisa boa acontecer comigo aqui? Eu perambulava pela avenida Paulista mastigando meus pensamentos.
Ontem, fiz muita força para segurar as lágrimas e a emoção.
Quando cheguei na rádio, pouco depois das 9 da manhã, a fila já era de dobrar o quarteirão. E só de pessoas que realmente queriam estar ali.
No saguão, muito mais gente. Abracei todos.
Quando abriu a porta do elevador que dá acesso aos estúdios, a surpresa "OLHA ELE AÍ"... e muitos gritos e acredite (pasmado) aplausos. E não tinha nenhum parente meu, era tudo ouvinte amigo do rádio.
Isso mesmo, dentro da rádio já estava abarrotado de gente.
Fiz questão de descer e até minutos antes do programa, ficar lá na rua conversando com as pessoas, dando atenção mínima pra todos.
O Padre Sergio chegou, fizemos um programa abençoado. O Padre Sergio saiu dali e ficou horas atendendo o povo. Cada um, cada bênção.
Foi maravilhoso.
No meio do programa, descobrimos que as centenas de pãezinhos, não dariam conta. A rádio providenciou uma nova leva. De igual proporção.
Quando terminou o programa, veio a notícia, era necessária uma nova fornada. E correria até a padaria. Veio nova fornada e a informação, a padaria não estava dando conta e se precisasse de nova fornada não seria possível, pois demoraria horas pra dar conta.
Tinha gente há 3 horas na fila. Seria desumano. Teve gente que pegou avião em Fortaleza só pra isso. Desceu com algumas pessoas no aeroporto, foi até a Paulista, deu abraço em mim, no padre e voltou pra terra natal. Gente de Minas, do Paraná, do litoral, do Rio de Janeiro tinha um monte.
Então, o Padre Sergio teve uma atitude humanitária. Pegamos os pãezinhos que ainda tinham e a equipe de intercessoras (aliás, abençoadas) partiram os pães em vários pedaços.
Eu e o Padre pegamos o elevador e fomos lá no meio da rua. A fila dobrava o quarteirão e ia embora. Isso já passava das 3 da tarde. E todos chamando pelo nome. Não tinha gente de alegre ali, eram todos ouvintes mesmos. Muitos me contando detalhes, dando abraços, perguntando da Laura.
Ao lado, pessoas engravatadas passavam e olhavam e guardei o rosto de 3 pessoas (um deles era um japonês gordo e invocado, de gravata vermelha) engravatadas e com ar de executivo, que soltaram a mesma frase "está assim o dia todo, fiquei sabendo que o padre Marcelo está aí". E o outro respondia "ah, pra ter esse monte de gente desde cedo só pode ser". Pois é.
E olha que em nossas conversas particulares, eu e o Padre Sergio, como adoramos o padre Marcelo, nos consideramos nem 1 por cento do que ele é ou representa. Ele é demais.
Então veio a trágica notícia. O pão acabou. O Padre Sergio deu a bênção em cada uma das pessoas. Eu abracei todos.
Sei que sempre vai ter um ou outro que vai sair triste. Além de ter ido lá ficar horas conversando na fila com todos, eu vim aqui também pra pedir formalmente desculpas.
Tem coisas que dependem de mim. Tem coisas que não.
Mas, a bênção pessoal foi dada. E eu abracei todo mundo de coração.
Não sei se iremos fazer outro. Não sei até quando vão me aguentar no rádio. Tudo foi espetacular e inesquecível. Pode ser que uma ou outra falha tem acontecido, o que é normal, somos humanos. Mas, pelos comentários, foi tudo muito bom e todos sairam felizes.
A Alexandra minha esposa esteve ao meu lado e também comentou das coisas boas que aconteceram e a quantidade de gente. Algo impressionante. É o tipo da coisa que só quem esteve lá pode dizer. E contar aos filhos. E aos filhos dos filhos.
Mas, como disse o Padre Sergio, algo bom está frutificando. E frutos doces.
E o que mais quero é apenas dividir com você.
Abração e muito obrigado.
RICARDO LEITE.
FONTE: http://www,ricardoleitecomvoce.com.br/
.jpg)
Ricardo,é uma pena que não fui lá,mas eu já havia lhe falado e repito novamante:
ResponderExcluirDEUS TEM PREPARADO COISAS PARA VOCÊ,TÃO GRANDES,QUE NEM PODES IMAGINAR!!
Que Nosso Senhor continue te iluminando!!
Ah...o Padre Sérgio também!!!
PAZ E BEM!!!